Ultimamente a procura por viagens internacionais vem despertando cada vez mais o interesse dos Brasileiros, por motivos dos mais diversos. Se você considera a Austrália como um provável destino, aqui vão algumas dicas que podem ser valiosas no momento da tomada de decisão ou se você já decidiu e está aguardando ansiosamente a chegada do embarque!
Começando pela passagem aérea, as tarifas para estudantes giram em torno dos USD 1,500. Podem variar obviamente na alta e na baixa temporada. A tarifa muda também de acordo com o tipo de visto, sendo sempre um pouco mais acessível para estudantes com comprovação de curso na Austrália.
As rotas mais comuns são efetuadas por 3 empresas aéreas. Aerolineas Argentinas, saindo do Brasil e fazendo escalas, respectivamente em Buenos Aires, Auckland e Sydney, tendo o passageiro, geralmente após chegar em Sydney, que adquirir outro bilhete para voar para outra localidade se for o caso.
LAN Chile, fazendo escalas em Santiago, Auckland e tendo a maioria dos seus vôos fazendo escalas em Sydney, mas com algumas exceções e vôos diretos para as principais cidades Australianas em bilhetes compartilhados (code share) com a Qantas (maior companhia aérea Australiana).
Ainda existe a SAA (South Africa Airways), que parte de São Paulo ou do Rio de Janeiro, fazendo escalas em Johanesburgo e voando para Perth ou Sydney direto, conectando depois para as outras grandes cidades da Austrália.
Para os mais providos de recursos, temos ainda rotas alternativas pela Europa, EUA e Ásia, como por exemplo a JAL (Japan Airlines) – a mais cara de todas, indo para Los Angeles, Tokyo e depois Austrália. Há também a American Airlines e a United dos EUA, voando do Brasil para Dallas (Texas – EUA), de Dallas para Los Angeles e de Los Angeles para Austrália na maioria dos casos. Algumas rotas podem passar por Miami. Para os que gostam de rodar o mundo ou quem obteve a passagem trocando milhas, geralmente se voa para Europa (Paris ou Frankfurt), de lá para a Ásia (Cingapura ou Malásia) e de lá rumo à terra dos cangurus.
Esses bilhetes geralmente custam acima de 3000 dólares na classe econômica e atravessam os 6 ou 7 mil nas classes executiva e primeira classe.
Importante observar que todas as companhias permitem stop-overs como eles chamam, ou seja, uma parada nas cidades em que os vôos fazem escalas, dentro da validade da passagem, sem custo adicional. Por exemplo, imaginemos uma passagem de São Paulo para Sydney, voando pela LAN Chile. São Paulo – Santiago, Santiago – Auckland – stop-over em Auckland, de 10 dias para conhecer esta linda cidade Neo Zelandesa e ainda viajar um pouco pelas lindas ilhas norte e sul da Nova Zelândia. Após os 10 dias, o passageiro embarca em outro vôo rumo a Sydney, finalizando a viagem com o mesmo custo do bilhete aéreo. É uma ótima opção de encaixar um roteiro a mais na viagem sem muitos custos extras, exceto acomodação e alimentação obviamente.
Na questão dos valores, há várias formas de levar o seu dinheiro para a Austrália. Pessoalmente recomendo os travellers cheques, pois são totalmente reembolsáveis em caso de roubo, furto ou perda, são fáceis de trocar, inclusive sem custo de comissão nas agências credenciadas da American Express na Austrália ou em alguns bancos.
Enfim, agora você ja tem um pouco mais de informações sobre a viagem para a Austrália. É só arrumar as malas e dentro de algumas horas você estará conhecendo um dos lugares mais fantásticos do mundo. Boa viagem!
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